feelings .
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Seja
terça-feira, 31 de agosto de 2010
'Medo' .
“Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.”
segunda-feira, 26 de julho de 2010
ei garota .
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Cansei .
Quer saber a real ? too nem ai , cansei de me preocupar antecipadamente , cansei de sofrer sem necessidade , cansei de viver minha vida pensando no que vai acontecer comigo no outro dia , cansei de tudo e de todos , literalmente larguei de mão , não vou me preocupar com pequenos detalhes inúteis , vou apenas me preocupar com o AGORA , o presente e o futuro vou ir vivendo e vendo , não quero ficar sonhando, pra quer sonhar ? pra depois eu acabar me decepcionando sofrendo e chorando , larguei dessa , agora vou curtir a vida viver um dia depois do outro , viver o agora e sem pensar no amanha , vou aproveitar cada momento cada instante como fosse o único e o ultimo ,e assim eu vou vivendo e aprender a ser feliz . *-*
quinta-feira, 15 de julho de 2010
eu mesma !
Meus pensamentos andam tão confusos ultimamente às vezes penso que deveria tentar recomeçar ,mais ai eu penso que isso vai ser tão complicado só pelo fato das coisas que estão acontecendo ,outra hora acho que é estranho e que tem alguma coisa,que me levo a pensar q eu devo tentar, outra hora acho que não vale à pena. Minha vida está tão confusa, eu sinto um vazio tão grande dentro de mim, e o pior é que eu sei quem pode mudar isso, mas não sei o que fazer, eles dizem coisas que me fazem pensar, mas nunca sai de pensamentos, não é medo como alguns dizem acho que é insegurança de um dia acabar e se encerrar ali ,algo que poderia durar pelo resto da vida. :X Você é tão Burro; de não conseguir ver o que está estampado em minha cara,de não enxergar o quanto eu quero você. Mesmo odiando seu jeito de falar, seu modo de pensar e sua maneira de agir, eu preciso estupidamente de você ao meu lado. Porque cada palavra sua, por mais que insignificante, consegue mover algo dentro de mim. É difícil de explicar o porque disso tudo, se nem ao menos você fez algo para que meu coração disparasse desse jeito. Sei que para você nada disso importa, são só coisas que você não precisa saber, porque sei que não fará a mínima diferença. Mas é tão complicado guardar tudo isso dentro de mim, é tão ruim imaginar que nunca poderei me confortar com a certeza de que você sente por mim o mesmo que eu sinto por você. Quem sabe um dia você acorde desse seu mundo fantasioso, de brincadeiras ridículas, de pensamentos infantis, e possa, enfim, perceber que eu estive esse tempo todo aqui, querendo você perto de mim. Mas eu espero que esse dia não demore a chegar, porque eu não posso te esperar para sempre !
Briza.
Eu escrevo teu nome nessas pedras que vou jogando por onde passo. No fundo, espero que você me siga, mas não tenho coragem de pedir. Aí, tem gente que vem, sem nem ser chamado, sem nem se importar com o fato do nome escrito ali, ser outro. As pessoas não ligam pra essas pequenezas, sabe? Eu ligo. Ligo pra tudo. Sou mais de detalhes, que do todo. Sempre fui. O fato é que fico olhando pra trás pra ver se você está vindo e já tropecei umas quantas vezes. Esses dias mais. Isso porque não sinto teu cheiro no ar, não ouço o teu riso passeando pelas horas. E sinto falta. E sinto um quase-medo. Embora não tenha a menor ideia de quê. Sabe quando você pressente o monstro no escuro, mesmo sem poder vê-lo? É assim. Não sei se você entende, não sei se alguém entende e, realmente, não me importo. Não me importo mais com um monte de coisas. Dos benefícios do tempo. Hoje, parei e sentei bem aqui na beira desse rio que me atravessa. Só pra te pensar bem forte e te fazer sentir amor do lado de lá. Sim, porque você ainda não atravessou a ponte, bem sei. Mas, ando me sentindo fraca e cansada. Tenho andado demais, jogado pedras demais, esperado demais e você não me alcança. Talvez, seja melhor mergulhar e afogar os pensamentos. Espero que você consiga chegar a tempo e salvar os mais bonitos !